Prefeitura Uberlânida com Drones pulverizadores de larvicida biológico no combate ao Aedes

Prefeitura adota uso de drone com pulverizadores de larvicida biológico no combate ao Aedes

PRODUTO INTERROMPE O CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO MOSQUITO E É INOFENSIVO PARA HUMANOS E ANIMAIS DOMÉSTICOS; ESTRATÉGIA BUSCA CONTINUAR REDUZINDO A INCIDÊNCIA DE NOVOS CASOS NA CIDADE

A Prefeitura de Uberlândia iniciou, na tarde desta sexta-feira (22), uma nova estratégia dentro do “Movimento Dengue Não!”: o uso de drones para fotografar locais de difícil acesso e para pulverizar um larvicida biológico que interrompe o ciclo de desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras arboviroses. A aquisição dos equipamentos com dupla finalidade foi uma diretriz do prefeito Odelmo Leão dentro do desafio de continuar controlando a incidência de novos casos na cidade.

O primeiro trabalho com os novos equipamentos foi iniciado na praça Ana Diniz, no bairro Brasil, primeiro setor a ser beneficiado pela ação. O larvicida utilizado é composto pela bactéria Bacillus thuringiensis israelensis (BTI), que é inofensiva para humanos e animais domésticos, mas letal para o Aedes aegypti. Quando a larva do mosquito ingere essa bactéria na água, as toxinas causam paralisia generalizada e matam o vetor.

O recurso vai se somar às ações adotadas por meio do Programa Municipal de Controle de Doenças Transmitidas pelo Aedes, da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) da Secretaria Municipal de Saúde, e será um aliado, especialmente em pontos altos e de difícil acesso para os agentes, como calhas, coberturas e lajes. O objetivo é iniciar este modelo de trabalho nas áreas onde há maior concentração de notificações de casos suspeitos de dengue.

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Prefeitura de São Paulo com DRONES no Combate á Dengue

Prefeitura começa a usar drones com disparo de larvicida para combater avanço da dengue

O prefeito Ricardo Nunes deu início nesta terça-feira (5) ao uso de novos drones para eliminar focos do mosquito da dengue com larvicida. Os cinco equipamentos estavam em teste desde fevereiro e agora são incorporados às ações realizadas em cada região da cidade. Eles se somam aos 26 drones já utilizados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) para o monitoramento de imóveis e terrenos com possíveis focos do mosquito da dengue que os agentes de saúde não conseguem acessar, como telhados de casas, lajes, galpões e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios.

“É uma ação muito importante, porque em uma cidade como São Paulo sabemos que não temos acesso a muitos imóveis e, portanto, temos tido dificuldade para poder fazer a eliminação desses criadouros”, destacou o prefeito Ricardo Nunes, que acompanhou a ação da manhã de hoje na Água Branca, Zona Oeste. “Não existe outra ação que tenha possibilidade de controle de dengue que nós não estejamos fazendo. A cidade de São Paulo fará tudo o que for possível para combater esse mosquito. Estamos sempre buscando por inovações para ter a melhor performance dos nossos serviços, trazendo inovações que façam a diferença”, acrescentou.

Os equipamentos estarão à disposição em cada uma das cinco Coordenadorias Regionais de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A operação será realizada por uma empresa especializada em conjunto com os agentes de vigilância em saúde da cidade.

Como funciona? 

Os aparelhos trazem uma novidade em relação às versões anteriores (que serviam para monitoramento), com o disparo de larvicida. Essa tecnologia, mais forte e robusta, é utilizada na agricultura e é eficaz para o atendimento em locais que os agentes de saúde não conseguem acessar.

O secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, cita a importância desse investimento: “Temos empreendido todos os esforços para combater o avanço da dengue na cidade e a chegada desses drones é mais um reforço para nossas equipes, pois vamos conseguir ir ainda mais longe. É um trabalho árduo, mas cuidadoso, que envolve muita gente e que vai nos permitir avançar ainda mais rapidamente nas ações de cuidado para diminuirmos drasticamente o número de casos na nossa cidade.”

O larvicida utilizado é o “BTI”, recomendado pelo Ministério da Saúde e já utilizado em outras ações de rotina da vigilância na cidade.

“Esse reforço da tecnologia vai ser essencial para manter as pessoas seguras e protegidas. Por mais que cada um de nós faça sua própria parte, é importante ficarmos atentos a alguns locais, como terrenos baldios, por exemplo, para que o munícipe da capital não corra o risco de ser infectado “, diz o coordenador de Vigilância em Saúde, Luiz Artur Caldeira.

Além disso, as equipes das Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) realizam o monitoramento em equipamentos e áreas públicas. Todos são orientados sobre as medidas de prevenção e cuidados.

No caso de vias públicas, as UVIS realizam vistorias mediante solicitação, e então o pedido é encaminhado, quando necessário, para a subprefeitura da respectiva região, para limpeza e/ou ato fiscalizatório.

Para fiscalizar possíveis focos de dengue na cidade, os cidadãos podem fazer a solicitação por meio dos canais oficiais da prefeitura 156 ou diretamente no site.

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Combate à dengue e aos borrachudos: sugerido uso de drones agrícolas em Curitiba

Além de aprovar sugestão para uso dos drones agrícolas, vereadores repercutiram alerta da Secretaria da Saúde da “guerra” à dengue em Curitiba.

por Fernanda Foggiato e Mauricio Geronasso*, especial para a CMC — publicado 21/02/2024 19h40, última modificação 22/02/2024 09h59

Bruno Pessuti sugere que a ação seja executada com recursos de emenda parlamentar assinada por ele e Sidnei Toaldo. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

O combate à dengue retornou à pauta da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), nesta quarta-feira (21). Um dia depois da audiência pública de prestação de contas do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital, em que a secretária Beatriz Battistella Nadas alertou para a “guerra” contra o avanço da doença, os vereadores aprovaram uma sugestão para que a Prefeitura use drones agrícolas para a pulverização de biolarvicidas ou inseticidas no combate tanto do Aedes Aegypti, vetor da dengue e de outras doenças, quanto dos borrachudos. 

“A cidade de Curitiba, é importante frisar, já utiliza drones para a inspeção de possíveis focos da dengue”, disse o autor da indicação de sugestão, Bruno Pessuti (Pode). O vereador também lembrou que a proposta foi apresentada à secretária municipal da Saúde durante a audiência pública desta terça-feira (20). Como a sugestão não é impositiva, cabe ao Executivo avaliar e decidir se acata, ou não, a proposta. 

Conforme Pessuti, a ideia dos drones agrícolas surgiu da dificuldade que as equipes da Prefeitura de Curitiba têm, muitas vezes, para acessar os rios da cidade (205.00033.2024). O vereador sugeriu que sejam usados os recursos da emenda parlamentar assinada por ele e Sidnei Toaldo (PRD), no valor de R$ 150 mil, para a compra do larvicida BTI, que tem “a propriedade de matar larvas dos mosquitos Aedes e borrachudo” (308.00834.2023). 

Toaldo reforçou que a secretária da Saúde disse que a situação é “preocupante” e pode sobrecarregar os hospitais da cidade. “Não podemos fazer que o mosquito da dengue vire uma nova pandemia com foi a covid”, declarou. O parlamentar também falou do grande número de reclamações sobre imóveis abandonados e pediu rigor na fiscalização. 

Ainda no debate da sugestão ao Executivo, Rodrigo Reis (União) alertou que Curitiba teve, entre 1º de janeiro e 15 de fevereiro deste ano, 349 casos de dengue – 311 importados e 38 autóctones (transmissão local). Os números são do último boletim da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O vereador comentou, ainda, que cidades catarinenses têm leis para autorizar a demolição de imóveis abandonados. 

As indicações de sugestão são um tipo de proposição diferente dos projetos de lei. Elas recomendam ações para serviços de competência apenas do Poder Executivo. Ou seja, apesar de serem uma manifestação legal dos vereadores, submetidas ao plenário em turno único de votação e de maneira simbólica (sem o registro no painel eletrônico), as sugestões não são impositivas. Cabe à administração municipal avaliar e acatar, ou não, cada proposta. 

*Notas elaboradas pelo estudante de Jornalismo Mauricio Geronasso*, especial para a CMC
Supervisão do estágio: José Lázaro Jr.
Edição: Fernanda Foggiato
Revisão: Ricardo Marques

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Drones estão sendo usados no combate à Dengue e outras arboviroses em Belo Horizonte

Iniciativa é uma parceria da PBH com a Vale. Ação recebe investimento de R$ 7,8 milhões e está sendo custeada pela mineradora

Mesmo em meio aos esforços de enfrentamento à Covid-19, os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika Chikungunya, não foram descontinuados na capital. Para prevenir essas doenças, a Vale assinou com a Prefeitura de Belo Horizonte um termo de compromisso para contratação de uma empresa especializada no uso de drones. Ação recebe investimento de R$ 7,8 milhões, com duração de 24 meses, e está sendo custeada pela mineradora. A empresa também tem uma parceria com a prefeitura de Brumadinho.

As ações são realizadas com o intuito de mapear potenciais criadouros e lançar larvicida em locais difíceis de serem acessados pelos Agentes de Combate a Endemias (ACEs), além de imóveis vazios, telhas e lajes de empreendimentos. A operação é coordenada e fiscalizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.

Após análise de cada situação pelas equipes da Prefeitura e confirmada a impossibilidade da realização das medidas de eliminação dos criadouros pelos agentes de campo, com a devida autorização do proprietário do imóvel, é iniciada uma segunda etapa do processo. Nesta fase o produto utilizado no combate às larvas é acoplado ao drone e lançado no local identificado, na dosagem indicada pelo Ministério da Saúde. A substância não é tóxica e não traz nenhum prejuízo ao meio ambiente, além de ser aprovada pela ANVISA e recomendada pela Organização Mundial da Saúde para o combate ao Aedes aegypti.

Toda a cidade está sendo mapeada e os criadouros tratados, conforme necessidade identificada pela Secretaria Municipal de Saúde, em uma ação complementar às visitas domiciliares dos Agentes de Combate a Endemias da Prefeitura. A iniciativa não interfere nas demais ações desenvolvidas pelo município e não substitui as inspeções semanais que cada morador deve realizar para eliminar os potenciais criadouros como prato de vasos de plantas, caixas d ‘água destampadas e calhas entupidas, por exemplo.

Número de casos

Em 2021, até 20 de maio, foram confirmados 543 casos de Dengue em Belo Horizonte. Há 679 casos notificados pendentes de resultados. Foram investigados e descartados 2.574 casos.

Foram notificados ainda 28 casos de Chikungunya em residentes de Belo Horizonte. Desses, 21 foram casos confirmados, sendo sete importados, 12 autóctones e dois em local de origem indefinida. Há sete casos em investigação para a doença.

Em todos os locais com suspeita de casos de Chikungunya, a Secretaria Municipal de Saúde intensificou as ações de combate ao vetor, como uma estratégia para evitar a ocorrência de epidemias.

Relacionamento com a Imprensa – Vale
imprensa@vale.com
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